Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20210431, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1440906

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze differences between violence against children and adolescents according to characteristics of cases, probable perpetrators, occurrences and typologies and compare their temporal and spatial distributions. Methods: data were collected from the Notifiable Diseases Information System (SINAN), Maranhão, from 2009-2019. Results: 4,457 notifications of violence against children and 5,826 against adolescents were analyzed. In the 11 years investigated, violence against children was more frequent in 2015 and 2016 and in five of the 19 Maranhão Health Regions. Violence against males was more frequent in childhood and against females prevailed mostly in adolescence (p<0.001). While mothers (p<0.001), fathers (p=0.029) and caregivers (p<0.001) were most frequently accused of violence against children, friends/ acquaintances (p<0.001), spouses/boyfriends/girlfriends (p<0.001) and strangers (p<0.001) mainly assaulted adolescents. Violence motivated by sexism (p=0.006), generational conflict (p<0.001), street situation (p=0.002) and disability (p=0.035) were more frequent in adolescence. Physical (p<0.001), sexual (p<0.001) and psychological/moral (p<0.001) violence, torture (p<0.001) and self-aggression (p<0.001) were most commonly reported in adolescence and neglect/abandonment predominated was mostly reported against children (p<0.001). Conclusions: violence against children and adolescents residing in the state of Maranhão and notified in SINAN were distinct phenomena in relation to the characteristics of cases, probable authors, occurrences, and typologies.


Resumo Objetivos: analisar diferenças entre violências praticadas contra crianças e adolescentes segundo características de casos, prováveis autores, ocorrências e tipologias e comparar suas distribuições temporais e espaciais. Métodos: os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Maranhão, de 2009-2019. Resultados: foram analisadas 4.457 notificações de violências contra crianças e 5.826 contra adolescentes. Nos 11 anos investigados, violências contra crianças predominaram em 2015 e 2016 e em cinco de 19 Regiões de Saúde maranhenses. Violências contra casos do sexo masculino foram mais frequentes na infância e contra pessoas do sexo feminino prevaleceram na adolescência (p<0,001). Enquanto mães (p<0,001), pais (p=0,029) e cuidadores (p<0,001) foram mais acusados de violência contra crianças, amigos/conhecidos (p<0,001), cônjuges/namorados(as) (p<0,001) e desconhecidos (p<0,001) teriam agredido principalmente adolescentes. Violências motivadas por sexismo (p=0,006), conflito geracional (p<0,001), situação de rua (p=0,002) e deficiência (p=0,035) foram mais frequentes na adolescência. Violências física (p<0,001), sexual (p<0,001) e psicológica/moral (p<0,001), tortura (p<0,001) e autoagressões (p<0,001) foram mais notificadas na adolescência e negligência/abandono predominou contra crianças (p<0,001). Conclusões: violências contra crianças e adolescentes estudadas se mostraram como fenômenos distintos em relação a características de casos, prováveis autores, ocorrências e tipologias sugerindo a necessidade de considerar suas especificidades nos planejamentos e avaliações de programas e projetos de enfrentamentos.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Maus-Tratos Infantis/estatística & dados numéricos , Indicadores de Morbimortalidade , Violência Doméstica/estatística & dados numéricos , Brasil , Notificação de Abuso , Causas Externas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA